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O Dr. André Luiz Ferreira Silva, árbitro e membro do conselho deliberativo da Associação Brasileira dos Criadores do Jumento Pêga, nos presenteou com um texto essencial para todos que querem conhecer mais a respeito da natureza diferenciada e especial dos nossos queridos “long ears”, ou orelhas longas como os chamam os norte-americanos.
Os Muares são animais especiais que fazem parte da história do desenvolvimento e da integração regional do Brasil, e em particular, que contribuiram diretamente para o desenvolvimento econômico de São Paulo.
Convido a todos a essa leitura rica em informações e ao mesmo tempo generosa com os jumentos e muares em geral.
(Na foto, José Luiz Jorge, trabalhando a nuca do burro Koreã dos Pinheiros.)

Inicialmente salientamos a necessidade da importância do conhecimento dos cinco sentidos neurológicos que são: audição, visão, olfato, paladar e tato.

Audição: É um sentido extremamente sensível e desenvolvimento nos muares. Prova disto é a facilidade e rapidez com que estes animais assimilam comandos vocais no processo da doma de sela e no desempenho dos serviços de tração. São condicionados com rapidez: a virar, parar, recuar, e caminhar com breves comandos de voz.

Visão: Poderá ser binocular frontal, monocular lateral ou parcialmente para trás. No caso dos Muares de sela, é necessária a utilização combinada da visão binocular frontal e monocular lateral, devido ás condições variadas e acidentadas de terreno e topográficas. Geralmente, os Muares são mais atentos e perceptíveis em relação aos Jumentos. Se o Muar tem visão monocular lateral muito ativa, pode ser um indicativo de animal “passarinheiro” que se assusta e refuga com facilidade. Nesse caso, as orelhas têm grande mobilidade, podendo ainda ser um indicativo de animal de temperamento inquieto.

Olfato: Esse não é um dos sentidos mais aguçados, tanto que, ambos, Asininos e Muares, ingerem a campo alimentos mais grosseiros em relação aqueles selecionados pelos Eqüinos no pastejo. Outros exemplos: entre os Eqüinos e Asininos podem ser citados: a égua é mais protetora em relação á sua cria do que a Jumenta, e utiliza mais intensamente seu olfato. E o garanhão tem o olfato mais aguçado na identificação do cio, inclusive com uma rufiaçao mais ativa.

Paladar: Os Asininos e Muares são poucos seletivos na aceitação de alimentos, ingerindo alimentos com sabor doce, azedo, salgado. Tais como melaço, cenoura, mandioca, maniva (parte aérea da mandioca), capim picado em estado de fermentação, silagem, cevada, sal mineral dentre outros.

Tato: Neste aspecto, também destacamos a extrema sensibilidade dos Muares, através dos seus cascos. Esse apurado sentido é aliado importante do cavaleiro diante de situações de perigo: atoleiros, rios, de correnteza, terreno escorregadio e etc. Nas quais a percepção do Muar reduz os riscos de acidentes. Ele sempre evita pisar em terrenos desconhecidos. De fato, quem cavalga á noite sente maior segurança no Muar. Já a sensibilidade do tato dos Jumentos é mais reduzida, particularmente na pele.

Exemplos de hábitos peculiares no comportamento dos Asininos

Teimosia, rusticidade;
:: Manifestação do cio das Jumentas são semelhantes aos da égua, manifestando micção freqüente, eversão dos lábios da vulva, secreção vaginal, aceitação da aproximação dos machos e subseqüente rufiaçao A diferença é que a Jumenta em cio masca, com a cabeça erguida e o pescoço alongado como estivesse mascando chicletes;
:: Devido ao tato mais reduzido na pele, os Asininos que são portadores de pêlos de comprimento e quantidade maior que nos Eqüinos, não agitam bem o corpo para secar, obrigando o criador as seguintes práticas no cuidado com os jumentos recém-nascidos:
:: Atrasar a estação de monta (para que os produtos possam nascer fora do período chuvoso).
:: Durante o período de chuvas, abrigar as Jumentas paridas;
:: Manejando desta maneira o criador estará preventivamente cuidando dos produtos novos, para que possam crescer sem patologias e não ocorrer seqüelas, principalmente nos membros e não haver óbitos.

O Jumento é de contenção mais difícil e teimosa. Precisa ser contido com argolão e um cabo longo, que possa propiciar segurança ao condutor;

A rufiaçao em si é menos agressiva que nos Eqüinos. É mais demorada, a prática de permitir o sobe e desce do jumento estimula a libido e apressa a cópula. Dias frios e chuvosos prejudicam a libido. Existem jumentos que somente servem jumentas, denotando comportamento sexual frio e indiferente na presença de éguas. Em alguns casos, a presença de uma jumenta como isca estimula a ereção. O ideal é que o jumento aprenda a servir éguas desde jovem, no inicio de suas experiências sexuais. Uma prática corriqueira, adotada com o intuito de ensinar ao jumento a cobrir éguas, é solta – lo a partir de um ano de idade com uma potra da mesma faixa etária. Assim que a maturidade sexual vai se desenvolvendo, o jumento começa a cobrir a potra. Posteriormente, também poderá cobrir jumentas. Tecnicamente são chamados de “muladeiros” os jumentos destinados a cobrir éguas. Uma dificuldade freqüente é a tendência de maior porte da égua. Essa situação pode ser contornada procurando um terreno em declive ou a monta ser realizada em troco com dimensões especificas para esta prática. Uma prática comum para jumentos que servem tanto jumentas com éguas é subdividir a estação de monta em duas etapas onde, na primeira o jumento serve as éguas, e na segunda metade da estação, o jumento serve as jumentas. É interessante ressaltar é que o jumento tende a ser mais fértil do que o cavalo no acasalamento com éguas. Porém, como as jumentas são naturalmente menos férteis do que as éguas, a fertilidade declina quando serve as jumentas. Na jumenta, a gestação é mais longa em relação à da égua, tem duração de 12 meses. Portanto, em média, tem um mês a mais. Mas se a égua carregar no útero um feto híbrido, a gestação será intermediária, de 11 meses e meio. O mesmo tempo de gestação será observado quando for a jumenta que leva no ventre um produto híbrido, conhecido como bardôto (a). Este tem menos aceitação em relação aos Muares filhos de éguas. Primeiro devido ao menor porte e limitação de largura da bacia da jumenta. Segundo, porque apresenta menor rigor e agilidade em comparação aos Muares filhos de éguas, talvez porque sejam criados pelas jumentas, que tem movimentação lenta. Raros são os momentos em que observamos as jumentas galoparem, a não ser quando forçadas.

Um entrave ao uso do cavalo para servir a jumenta é a rejeição mútua. Basta observar uma pastagem onde são mantidos rebanhos de Asininos e Eqüinos. Estes, raramente se misturam. Entretanto, se os potros desmamados são recriados juntos com jumentas, haverá maior facilidade futura para aceitarem as cobrições. Como o Bardôto (nome dado ao filho do cruzamento de Cavalo com Jumenta), assemelha-se um pouco mais ao Eqüino, aconselha – se a utilização de um garanhão portador de beleza zootécnica. Na verdade a produção de bardôtos, pela carência que demonstram na capacidade de trabalho, limita – se aos objetivos das cavalgadas festivas, exposições, montarias de lazer, charretes dentre outras atividades esportivas de esforço e agilidade moderadas. Uma outra hibridação já praticada com jumentos e cavalos foi com a zebra, originando os “zebróides”, produtos que herdaram de formas variadas as listras escuras das zebras.

Exemplos de hábitos peculiares dos Muares

A inteligência desenvolvida é uma característica dos muares. É um contra-senso nominar alguém que possa ser, um pouco menos inteligente como burro (Muar macho). Curiosa também é a denominação “mata-burro” (rampas em cimento, ferros ou madeira com vãos abertos para impedir a passagem de animais que substituem pequenas pontes nas divisas de pastagem ou propriedades). Não temos conhecimento de um só caso de Muar que tenha caído em um “mata-burro”. Ao contrario, vários acidentes ocorrem com Eqüinos, Bovinos e pessoas.
Os Muares são imbatíveis na eficiência com que se locomovem ao longo de trilhas estreitas, sinuosas, pedregosas, acidentadas e íngremes de nossa região de montanhas.
A obediência e disciplina na lida com o gado aliada a uma movimentação equilibrada, estável, cadenciada, rítmica e ágil quando necessários são atributos qualitativos e inerentes do autentico Muar-pêga de sela. Sob quaisquer circunstâncias associadas ao perigo, o Muar, antes de tudo, é um animal prudente, sem demonstrar reações afoitas, típicas dos Eqüinos: carros, sons, pessoas, assustam menos aos Muares. Em uma cavalgada, é impressionante a regularidade de movimentação dos Muares.
Um costume antigo é amarrar a cauda dos Muares com um “nó” dado a quase um palmo acima dos jarretes, antes de montar. É um costume do século passado, quando os Muares eram utilizados como principal meio de transporte. Com a cauda amarrada, o animal ao rabejar não sujava os muladeiros e amazonas. Uma crença antiga é que esquecendo o “nó” da cauda atado, soltando o animal para o pasto poderá ocorrer uma dor de barriga. Na doma, os Muares demonstram um notável potencial de treinabilidade. Ao contrario do que muitos pensam, são animais facilmente domados, desde que pelo método da doma racional, em contra partida, através do método da doma tradicional, rude, os muares oferecem maiores dificuldades. Algumas regras são simples e práticas:

Montar não significa maltratar;
Domar é amansar e não é cansar.

A expressão, “Muar não amansa, acostuma”, usada por pessoas com pouco conhecimento do grande potencial de aprendizado e condicionamento dos Muares, pois devido ao alto grau de inteligência eles exigem muita capacidade de treinadores e domadores.

Os Muares não se reproduzem, devido à incompatibilidade do número de cromossomos entre as espécies genitoras. Contudo, as Mulas manifestam regularmente sinais de cio, alterando o comportamento. Quem é do meio, principalmente dos concursos de marcha, sabe se uma mula manifestar cio antes ou durante uma prova ela altera seu comportamento interferindo negativamente na sua performace. Ocasionalmente, as Mulas podem gerar crias quando acasaladas, por Jumentos ou cavalos. Porém, essa é uma probabilidade muito pequena. Um fato curioso a este respeito é que as fêmeas Bardôtas apresentam maior fertilidade em relação às Mulas. Quanto ao Burro, apesar da esterilidade, manifestam a libido, sendo prática comum, e necessária, a castração para facilitar o manejo e o melhor desempenho nos serviços em geral, nas cavalgadas e nas competições, além da vantagem de adquirirem uma frente mais leve, porém desde que a castração tenha sido precoce, por volta de 12 meses de idade.

Na equitação dos Muares algumas atitudes são inconfundíveis. Por exemplo, o animal que rabeja (oscila a cauda) durante um percurso de marcha, é um indicativo de que o Muar tem temperamento inquieto, ou que está sentindo dor. Quando o muar abana as orelhas ou abre a boca, pode ser um indicativo de um Muar que está com pouca resistência. O muar com a cauda mais cheia e longa com mais semelhanças com os Eqüinos e quase sempre um muar com bom temperamento de sela. O muar que espuma branco na boca é sinal que está aceitando bem sua embocadura. O Muar é um dos animais que mais estranham mudanças de hábitos. Um bom exemplo é a troca de muladeiros ou arreamento. Nas mãos de muladeiros inexperientes, aprende facilmente a empacar, “encostando” em determinados locais. O Muar tem um incrível senso de direção e de “malandragem”. Gosta muito de acompanhar uma “madrinha”, a quem defenda a tese que, os Muares acham que são Eqüinos por serem amamentados por éguas. Durante as cavalgadas e concursos de marcha noturnos os Muares tem atenção mais aguçada. Com essas observações podemos concluir o óbvio, que: “Muar-pêga é muito inteligente e que a denominação de Burro (como expressão alusiva a falta de inteligência) não se aplica ao Muar-pêga”.

Naturalidade: a essência da marcha de qualidade

A marcha é um caractere funcional complexo, porque envolve em sua avaliação uma série de parâmetros, tais como: diagrama, comodidade, naturalidade, estilo, regularidade, desenvolvimento e, durante muitos anos, até mesmo a resistência do animal. Todos estes fatores podem ser afetados, positiva ou negativamente, pela qualidade da Equitação, embocadura, doma, treinamento, condicionamento físico e mental, aprumos, casqueamento, ferrageamento, estrutura muscular, angulações ósseas (em particular das espáduas, quartelas e pernas).
O trote é um andamento de mecanismo genético homozigoto dominante. O sentido da dominância genética é do trote para a marcha batida, desta sobre a marcha picada e desta sobre a andadura, ou seja, os andamentos mais diagonalizados exercem uma nítida dominância sobre os andamentos mais lateralizados. De fato, a andadura é um andamento recessivo, o que atesta a sua origem mutante. Já a marcha picada tem uma base genética heterozigota, possuindo os genes da andadura, o que contra-indica a persistência dos acasalamentos entre indivíduos puros de marcha picada, o que leva ao aumento da lateralidade. Para a manutenção de uma marcha picada de boa qualidade no plantel, recomenda-se a utilização de indivíduos portadores de marcha intermediaria ou de centro.
A marcha batida tem uma composição genética heterozigota, com sua dominância aumentando de acordo com o aumento da associação dos tempos de elevação, avanço e apoio dos bípedes diagonais em relação aos bípedes laterais. Os acasalamentos sucessivos entre indivíduos de marcha batida levam ao endurecimento da marcha, aproximando o plantel do trote, andamento que deve ser considerado mais indesejável do que andadura, pois esta ainda se enquadra como andamento marchado, e a base genética homozigota recessiva facilita a eliminação do plantel.
Ao contrario, como o trote é geneticamente dominante, sua erradicação do plantel é bem mais difícil. Animais muito diagonalizados quase invariavelmente possuem um ou mais ancestrais trotadores até a terceira geração ascendente.
Uma regra simples e objetiva, que norteia uma autentica seleção de marcha, é a de acasalar o bom com o bom de marcha. Extremos aumentam as variações do tipo de marcha. Outra regra é de animais naturalmente marchadores ao cabresto, ou livres, são sempre puros de marcha, o que não impede que apresentem o trote em momentos de excitação. Nestes casos, os deslocamentos de membros tornam-se elevados, o olhar brilha, as orelhas mantém-se firmes, a cabeça e a cauda elevem-se. Tudo isso comprova a complexidade genética da marcha natural, uma característica funcional governada por fatores genéticos múltiplos, altamente influenciados por condições do meio, as quais o exemplar Pêga é constantemente exposto. Em adição, cada um dos parâmetros de avaliação qualitativa da marcha apresenta uma herdabilidade diferente, sendo em média: estilo 50%; regularidade 15%; comodidade 40%; desenvolvimento 20%; resistência 10%; temperamento 40%; e o diagrama, que tem a herdabilidade variando de acordo com a modalidade de marcha, sendo, como já foi dito, as marchas diagonalizadas dominantes. O trote convencional é 100% dominante.

Condicionamento: métodos naturais e artificiais

Métodos naturais: entendemos que o emprego de um manejo racional na criação com um condicionamento físico-nutricional adequado terá animais com bom desenvolvimento estrutural, ósseo e muscular e bons aprumos. Posteriormente aos 36 meses de idade com a aplicação da doma racional: cabresteamento e a doma de cima com adestramento adequado nas mais diversas funções em que o Muar-pêga se aplica. Com este aparato qualitativo, aliado a uma mão de obra profissionalizada tecnicamente capaz de empregar “métodos e técnicas naturais” de doma e adestramento, teremos um aumento significativo no quantitativo de Muares-pêga ao dispor do grande mercado consumidor que existe em todo território nacional.
Métodos artificiais: como o maior número de Muares-pêga são produzidos sem critérios zootécnicos, ou seja, os acasalamentos sem priorizar a valorização do maior atributo funcional: a marcha, o que mais ocorre é que a produção de indivíduos superiores é cada vez menor. Em contrapartida, o que estamos produzindo em grande escala são Muares-pêga de baixa qualidade de andamento marchado natural. Neste contexto, surge a necessidade da artificializaçao, para que estes animais sem o “diagrama marchado natural” possam com o emprego de técnicas artificializadas, iludir aos aficcionados menos experientes, de que são “marchadores”.
Partindo deste principio, surgiram no âmbito do Muar-pêga várias crenças, dogmas e treinamentos especializados em tais procedimentos. Alguns destes procedimentos são nos arreamentos e utensílios (traias):

Embocaduras: são usados verdadeiros instrumentos de tortura como embocadura, com a intenção de que se estes aparelhos possam promover uma ação de submissão, e a partir desta ação, tentar interferir na naturalidade do diagrama do Muar;
Cabeçadas: cabrestos de couro trançados com argolas, que possuem na focinheira dos mesmos um dispositivo de que quando é puxado o cabo do cabresto este aperta e a focinheira do cabresto passa ter ação de fechador de boca. (o que é proibido pelo regulamento de marcha de Muares). Visando coibir o uso deste artifício a ABCJP proibiu o uso de cabrestos nos concursos de marcha de Muares (conforme art. 39 idem 4º do regulamento);
Arreios/selas: posicionando os mesmos em cima da cernelha; uso em excesso de pelegos e baldranas, na tentativa de melhorar ou mascarar uma possível comodidade;
Cauda: colocando no interior do “nó” da cauda objetos pesados na tentativa de inibir o rabejar (bater a cauda) durante os concursos de marcha. Amarrar a cauda com fio de nylon na barrigueira da sela, por entre as pernas dos Muares, a fim de impedir que o Muar levante a cauda;
Ferrageamento: comum é prática de ferrageamento desbalanceado, ou seja, ferragear dos posteriores e deixar os anteriores sem ferraduras. Estes com o trabalho são estropiados provocando dor nos cascos dos anteriores, na tentativa de provocar uma dissociação no diagrama. Quando essa dor é intensa e está a ponto de provocar uma manqueira, o usual de ferragear os anteriores com ferraduras mais leves do que as dos posteriores. As ferraduras pesadas usadas nos posteriores devem engrossar na direção dos talões e ter mais ou menos dois centímetros que ultrapasse no comprimento dos talões. Ferraduras com rompão, não tem função e prejudicam os tendões nos membros;
Utensílios nas quartelas: nos posteriores o uso de tamancos e correntes e uma prática usual. O uso de saia, ou seja, cordas ou tiras de couro e borracha atadas nas quartelas dos anteriores e posteriores, ou seja, no bípede lateral. São práticas adotadas nas tentativas do descompasso ou de proporcionar o movimento em lateral com os membros.
Velocidade: é uma prática muito adotada nos concursos de marcha, pois imprimindo um ritmo maior de velocidade os Muares com diagrama mais diagonalizados proporcionam uma ilusão ótica de que estão dissociando, mas no regulamento de marcha de muares permite ao árbitro coibir esta conduta e se não for atendido poderá desclassificar o conjunto. Montando e reunindo estes animais o árbitro terá condição de uma melhor avaliação desses Muares.
Por tudo que foi aqui mencionado e outras artificialidades que existem e não foram aqui mencionadas entre elas o doping. É que a naturalidade da marcha dissociada demonstrada no diagrama de movimentação de cada Muar-pêga deverá a todo custo ser preservada.

Bibliografia: Jumento e Muares de sela (Lucio Sérgio de Andrade) Criação do cavalo e outros eqüinos (A. di Paravicinitorres / Walter R. Jardim) Campolina, o grande machador – Um século de seleção – Álbum histórico, edição especial de 2000 (Lucio Sérgio de Andrade) O cavalo (João Francisco Diniz Junqueira) O cavalo: Raças qualidades e defeitos (Diogo Branco Ribeiro)

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