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A linguagem dos cavalos na natureza (pressão e alívio)

Tenho recebido uma série e questões a respeito da iniciação e escolarização de potros, e muitos pedidos de orientação por parte de proprietários e proprietárias de Cavalos, em diferentes idades e fases de trabalho, ou sobre manejo, mas cresce muito o interesse por uma “informação organizada, ou um roteiro de como ou do que deve ser feito, quais cuidados devem ser tomados, seja por quem quer aprender a se relacionar melhor com seu Cavalo, seja para acompanhar e avaliar as ações de quem está “fazendo a doma”, a questão dos limites, e por mais conhecimento sobre a linguagem e o comportamento dos cavalos. Parte desse texto foi publicada no site, no meu livro “Conversando sobre Cavalos” e parte em artigos que foram publicados em revistas. Aqui eu os reorganizei e espero que seja útil.
Esse conteudo faz parte dos Modulos 6 a 9 do Curso de Horsemanship, que oferecemos no Rancho São Miguel, no qual os participantes vivenciam na prática, ou seja, fazem de fato, com animais em diferentes fases da vida, muitas vezes desde o nascimento (imprinting), depois da desmama, na juventude (dois a tres anos), na fase da doma de baixo, na fase do inicio do trabalho montado. Aliás esse é o principal diferencial dos nossos cursos. Não apenas demonstramos ou teorizamos. Aqui você faz de fato, monitorado por mim, e sai melhor preparado.

A Linguagem dos Cavalos na natureza, dentro na manada

Os cavalos quando querem aproximar-se uns dos outros, abaixam e levantam a cabeça, mastigam com a boca vazia, não levantam os olhos e em movimentos semi-laterais com o flanco exposto pedem autorização do outro para se aproximarem. O que permite igualmente mastiga, abaixa a cabeça e oferece o flanco.
Se cheiram, tocam, e pastejam lado a lado.

Quando não permitem a aproximação murcham as duas orelhas, viram-se de costas, podendo dar um relincho de alerta e começam a se mover distanciando-se do outro.

Cavalos com medo, além de murchar as orelhas, apertam os beiços, arregalam os olhos, contraem a musculatura e preparam-se para saltar, correr ou sem opção e espaço, e só nessa situação, para escoicear quem ele considera uma ameaça a si, suas crias ou se harém, no caso do garanhão.
Um confronto aberto é raro, sendo visto no entrechoque de garanhões, quando um jovem macho quer se aproximar de éguas de um família básica (um garanhão e cinco a seis éguas, suas crias fêmeas ou machos bem jovens).
Quando um potranco começa a exercitar sua atitude juvenil, mordendo, correndo, conturbando o ambiente, escoiceando uns e outros, a égua alfa, líder da manada, murcha as orelhas, estica o pescoço para frente e dirige-se com firmeza para tocar o potranco de perto do grupo, afastando-o cerca de 600 metros.
Mantém-se na expressão corporal de agressividade enquanto o “punido” não alterar sua atitude, dando sinais que quer negociar a situação e pede claramente autorização para se reaproximar. Este seria o momento do alívio da pressão e é nesse exato instante que ele aprende.

Fundamentos do Horsemanship – Conceitos e Atitude

A abordagem Integral não é só No sentido do cavalo Como um Todo Mente, Físico e Espírito, Mas também no sentido Podermos aperfeiçoar o imperfeito Na busca da Verdadeira e Perfeita Integração Homem- Cavalo
Já a abordagem convencional é simplista, Ela se alimenta apenas do lógico racional, Não considerando o ponto de vista do cavalo, Pois, não compreende que O Instinto de Autopreservação, É o direito maior do cavalo.
Nela não existem dúvidas, Está tudo organizado, Com princípio, meio e fim.
Ela adora engolir regras simplistas, Assim como: Faça isso para obter aquilo.
Usando a lógica formal e o pensamento racional. Ela busca resultados imediatos, Não se importando com a compreensão. Não tem compromisso Com o processo de aprendizado. É a ignorância Com fome de significado.
O cavalo é um ser vivo, Que pensa, sente e decide. Dentro de um ponto de vista Que não tem drama. Ele é um filho da natureza. Que só tem coração. é arte, Porque é alquimia, siderurgia, cadinho; É o caminho, elemento de conhecimento Que vem das nossas mais profundas entranhas.
Doma é a nossa capacidade de, sob a ótica do cavalo, ter a imaginação de imaginar-se cavalo, nem que seja por um segundo.

Princípios do Horsemanship

Conceito da não violência: ninguém tem o direito de dizer a quem quer que seja; faça isso ou vou machucá-lo; paralelos entre cavalos e nossa sociedade ou equipes de trabalho nas empresas
“Você pode levar um cavalo a ir para a água, mas não pode obrigá-lo a beber”
“Você pode levar um homem ao conhecimento, mas não pode fazê-lo pensar”

Nós temos o cérebro mais complexo entre todas as espécies da Terra e com essa incrível capacidade cerebral devemos ser capazes de aplicar a nós mesmos o que aprendemos com os animais.

A dor pode conseguir obediência e aceitação, mas acreditamos que só a aceitação não basta para garantir um desempenho fantástico.

Submeter um cavalo a aceitar sela e um ferro em sua boca é o mesmo que provocar nele a sensação que está sendo atacado por um predador e isso desperta nele um sentimento de auto-defesa. Infligir dor e castigos físicos a ele, para cessar um comportamento natural de auto-proteção, simplesmente confirma os temores dele de estar sendo atacado.

Nesse momento, ler os seus sinais e dar a ele a oportunidade de escolher cooperar e merecer a confiança dele é muito mais estimulante para ambos.

A conjunção Homem- cavalo tem como objetivo, respeitando o tempo de cada animal, criar um ambiente de confiança e que dê ao cavalo a chance de escolher o que esperamos que ele escolha.

Sensibilização para leitura dos sinais que o cavalo envia

Numa manada, a égua alfa lidera o grupo, leva onde há melhor comida e água, onde os obstáculos naturais dificultam os predadores. Ela organiza o grupo, protege o grupo, une o grupo. O garanhão ali está para cuidar do harém, protegendo suas éguas da aproximação de outros machos. Um potro quando fica jovem, se é macho acaba tendo que se afastar junto com outros animais jovens, formando um grupo jovem de solteiros até que um se sobreponha aos demais e se torne o garanhão de outra família recém formada.
Quando mais jovens, se aprontam, dando coices ou mordendo, incomodando outros membros, a égua alfa o castiga colocando-o para correr mais de 600 metros, obrigando-o a permanecer afastado do grupo.
Para predados, o isolamento é arriscado. O castigo é comunicado com orelhas murchas, ombros laçados a frente, olhos nos olhos e uma resoluta corrida em direção ao alvo. Como animal de fuga, o potro corre, quando incomodado com a condição do castigo que pode durar até três dias, ele dá sinais de que quer negociar.
O Cavalo quando quer negociar a relação de desconforto, que a pressão impõe, abaixa a cabeça seguidas vezes, e por fim mastiga sem nada na boca, afirmando: sou apenas um herbívoro, não faço mal, quero me aproximar. A égua alfa, se vira de lado dando o flanco, olha para ele, mas não nos olhos, e volta-se ao grupo. Esse é o sinal para ele se juntar.
Nossa sociedade vive sob o império do tempo, de falsas urgências que não existem quando falamos da relação com cavalos. O tempo é deles e não o nosso. Portanto, aqui o aluno tem que reaprender a observar. Retreinar essa capacidade de contemplar, ler os sinais e estabelecer relações entre essa leitura corporal e fatos simples que ocorrem em torno do animal, como ele reage ao vento nas folhas, à aproximação de animais ou pessoas, a cheiros, a sons.
Os índios cavaleiros na América do Norte e do Sul, observavam esses sinais e fazendo o mesmo capturavam as manadas que os serviam. Adquirida a confiança, montavam até sem freio ou rédeas, só com a ajuda de pernas e fundiam-se ao cavalo anulando seu centro nervoso. Do cérebro humano, pelas pernas, nasciam como verdadeiros centauros. Ainda hoje, se monta e se consegue isso com animais com os quais estamos mais integrados.

Método prático de Horsemanship (Como ensina Eduardo Borba, “toda técnica é boa e toda técnica é ruim”)

Num ground work ( trabalho de base), isso se demonstra em 40 minutos e os resultados são idênticos.
a) o Redondel, ao contrário dos piquetes retangulares, não tem cantos vivos, nos quais o cavalo costuma embicar, mantendo-se de costas para o Homem, e quando quer evitar a aproximação roda o quarto traseiro, mantendo o Homem longe. No redondel, ele roda à esquerda e à direita, sempre com o flanco exposto o que o coloca na perspectiva de fuga.

b) Assumindo o centro do redondel, o Homem assume a condição de predador e olhos nos olhos faz o cavalo galopar. Deve manter-se em um ângulo de 35% em relação à cabeça do cavalo, numa diagonal. Quando quiser que o cavalo saia da programação mental de fuga, desloca-se do centro para o lado e isso “retira” a rota de fuga do cavalo. Ele de imediata estanca e roda no sentido contrário.
c) Um cavalo quando visto do lado esquerdo não é o mesmo do lado direito. Vimos isso no item “a visão do cavalo”. Portanto quando altera o lado, pode ter atitudes diferentes, chegando em alguns casos a negar o lado e se recusar a correr no outro sentido, passando a se sentir acuado. (cuidado na leitura de seus sinais e no alívio ou não da pressão)
d) Rodando ao contrário o cavalo tende a fugir cerca de 600 metros antes de dar qualquer sinal de negociação, isso representa cerca de 16 voltas em um redondel nas medidas profissionais (diâmetro de 16 metros a 19 metros).
e) Depois disso pode-se aliviar a pressão baixando o nosso olhar do olho do Cavalo para a paleta… ele entra em ritmo de marcha, ou trote e assim deve-se manter mais algumas voltas.
f) Ao abaixar a cabeça seguidas vezes e vindo a mastigar com a boca vazia, alivia-se a pressão, baixando o olhar para as patas traseiras, quando ele pára.

g) Se a comunicação foi estabelecida em bases claras e a leitura dos sinais feitas no timing correto, ele pára de frente para o centro do redondel, (contato franco) ou de lado, mas com o pescoço virado procurando o contato visual com o “predador”.
h) Nesse instante o Homem, abaixa-se no centro do redondel, ficando de lado e evita olhar nos olhos do cavalo. Pode-se mastigar com a boca vazia fazendo um som semelhante ao deles.
i) Muitos cavalos se aproximam francamente e vem cheirar o Homem, abaixando a cabeça até onde estamos. Sem gestos bruscos, sem mostrar mãos abertas (garras), levantamos lentamente e o tocamos no pescoço com o dorso da mão. Ele permitindo esse contato pode ser tocado entre os olhos (ponto cego), massageado no pescoço, coluna até a garupa, paletas, cilha, vazio, patas dianteiras e traseiras.
j) A seguir, nos afastamos, (o predador nunca se afasta). Ele deve seguí-lo no redondel, onde você deve manter um ritmo lento mas constante, andar em oito, em zigue-zague e ele amadrinhado escolheu fazer a conjunção.
Cria-se pela conjunção entendida como escolha por parte do cavalo, o momento de aproximação. Ele então escolhe adiante da conjunção, o acompanhamento. Se não for traído em sua confiança, a partir daí, estará sempre ao nosso lado. Se o aprendizado do cavalo for medido de 0 a 10, o passo mais importante é o de zero a um. Lembre-se que nunca há uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão. O segredo da verdadeira liderança está em criar um ambiente que favoreça o melhor de cada um a se manifestar. As pessoas devem escolher livremente seguí-lo.
Cavalos tem uma vantagem. Eles quando escolhem, o fazem de verdade. Eles não sabem fingir, mentir, ou dissimular. Se ele tiver alguma restrição, quando me afasto dele no redondel, ele segue outra direção. O acompanhamento (adesão) após a conjunção é efetivamente espontâneo.
O cavalo quando confia, aceita tarefas. Por exemplo, aceita ser encilhado e seguir uma rédea. Confia, logo aceita desafios novos.
Certos
1- Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqüilidade e segurança mesmo com cavalos desconhecidos que você não tenha contato constantemente. Pegá-los em um local onde seu espaço seja limitado, facilitando a aproximação.
2- Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trás das orelhas conversando principalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assustá-lo.
3- Usar voz firme e sempre igual, isto é, no mesmo tom para que o animal entenda o que você espera dele.
4- Recompensar o cavalo com carinhos no pescoço a cada etapa executada de maneira correta, lembrando que deve-se premiar no momento em que o animal realiza corretamente a tarefa pedida.
5- Parar com a insistência ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o que lhe foi pedido. Ministrar os ensinamentos progressiva e repetidamente.
6- Encilhar o animal pelo lado esquerdo, entretanto o cavalo bem domado aceitará o manejo pelos dois lados.
7- Para cada tipo de animal, melhor dizendo para cada tipo de modalidade que você quer fazer com seu animal necessita de selas diferentes, selas tipo australianas são usadas normalmente para cavalos de marcha, selas tipo Western coloca-se em cavalos Árabes e Quarto de Milha, selas tipo seletas mais leves usa-se em cavalos de corrida e saltos.
Errados:
1- Não se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira. Os cavalos têm medo dos homens e com susto poderão reagir repentinamente.
2- Não colocar o cabresto rápido e não amassar as orelhas, pois podem sentir dor ou irritação, e o animal pode reagir e criar traumas, difíceis de tirarem.
3- Não rode o animal com o cabresto e evitar dar puxões fortes.
4- Não repetir as palavras de comando na hora que o animal está realizando os ensinamentos. Se ele esta fazendo é porque já entendeu e a voz de comando nessa hora só irá confundi-lo.
5- Não recompensar o animal após não ter feito o que foi pedido ou recusar. Nunca bata em seu cavalo, pois só servirá para desorientá-lo.
6- Não pare com o trabalho ou a aula no momento que o cavalo errar o exercício. Caso o cavalo não execute o exercício de forma correta, mesmo que depois de algumas tentativas, mude o exercício para um mais fácil e termine a aula. A repetição demasiada cansa fisicamente e mentalmente o cavalo. Ele ficará cansado e perderá a disposição e o rendimento. Por isso procure variar as lições para mantê-lo sempre atento e disposto.
7- Não jogar o material que irá no dorso, pois é um lugar sensível (perto do rim) e esse impacto provocará dores e traumas.
8- Não usar a embocadura muito forte quando o cavalo é sensível e aceita o comando do cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poderá ferir o canto da boca.
Lembre-se dessas dicas e use sempre com muita calma e nenhuma violência nos comandos aos cavalos, eles irão te respeitar e aprender!

Trabalho de base (“ground work”)

Como fazer do “ground work”, ou “trabalho de base” uma oportunidade para seu cavalo se divertir enquanto trabalha

Durante muito tempo aqui no Brasil o trabalho de base, aquele que fazemos desmontados, foi subestimado. Depois, foi introduzido pelos que passaram a adotar aquilo que na época se chamou de “Doma racional”, na fase de preparação e iniciação, cabresteamento. Uma vez terminada essa fase e iniciada a doma de cima, pouco se voltava a fazer em termos de trabalho de base.

Com a evolução do conhecimento sobre a natureza dos cavalos, seus padrões de resposta e com a introdução da filosofia de trabalho dos notáveis “horsemens” norte-americanos, aumentou também a nossa percepção da importância do trabalho de base.
A chamada “doma racional”, que ainda é a mais usada no país, deu boas contribuições à melhoria da qualidade dos cavalos, seja para uso nos esportes ou no lazer e no trabalho. Mas, a filosofia de trabalho que adotamos, o HORSEMANSHIP, estabelece novos marcos nesta relação milenar entre Homem e Cavalo

a) o reconhecimento da sua natureza como animal de fuga e de manada, cuja emoção dominante é o medo;
b) ligado a isso, o reconhecimento do seu direito de usar seus instintos de auto- preservação;
c) o estabelecimento de uma relação entre homem e cavalo, do ponto de vista dele;
d) o aumento da nossa sensibilização, a necessidade de aprenderemos a LER o nosso cavalo a cada segundo, de observar os sinais claros que ele emite em sua própria linguagem, a usarmos o que o Borba chama de FEEL- intuição;
e) aprendemos a respeitar o TEMPO de resposta de cada cavalo que é único e diferenciado como eles são. Seja no redondel, seja no trabalho montado o tempo é dele e não nosso, o que nos obriga a trabalhar o esvaziamento de nossa visão caprichosa e autoritária, nos leva à necessidade de merecer liderá-los;
f) a refinar nossa maneira de solicitar ações e respostas, a sermos mais precisos na hora da AÇÃO, reconhecendo que se um cavalo não faz o que lhe foi pedido, isso pode ser também por problemas mais nossos do que dele. Ele pode não ter entendido o que foi pedido, podemos ter adotado uma atitude contraditória, pedindo duas coisas diferentes ao mesmo tempo por erro de postura ou expressão corporal descuidada ou ele não teve tempo de responder.
Nesse cenário de evolução, é claro que o trabalho de base teve sua importância revalorizada.
Nós, no Rancho São Miguel o adotamos diariamente, não apenas no trabalho de iniciação dos potros marchadores que começaram a nascer por aqui. O adotamos dentro de uma escala diária para as éguas de cria, de marcha, e para cavalos de passeio e trilha.

Esse trabalho, aliado ao manejo natural, às rotinas diárias os torna a cada mais compassivos, generosos e cooperadores. O trabalho de base, seja à guia, rédea longa ou em liberdade ajuda desde o aquecimento, nas transições, na associação de comandos de voz aos expressivos comandos do horsemanship no redondel. São repetidos em sessões de 30 a 40 minutos que culminam com a conjunção e acompanhamento.
Mas, com o tempo isso que era simplesmente maravilhoso, como se viu nos livros, acaba ficando enfadonho e rotineiro demais.
Foi então que tive contato com as clínicas de Clinton Anderson e seus programas de treinamento para trilhas.
E fiquei certo de que ele sentia o mesmo e inovou. Criou um chamado “creative ground work” e introduziu com método e segurança uma série de obstáculos divertidos que quebraram o que se tornava o entendiante trabalho de base no redondel.

Entre os ganhos que essa abordagem trazem estão:
1. Melhoria da sintonia fina no trabalho para torná-los mais responsivos, modela a sua atitude e obediência voluntária e desenvolve seus músculos , atleticamente.
2. Termina o tédio e a chateação de rodar para direita e esquerda, a passo, trote e galope. Principalmente os cavalos jovens, naturalmente curiosos passam a gostar das sessões de trabalho de arena que ficaram bem mais interessantes e estimulantes.
3. Reforça sua capacidade de liderança sobre ele, conseqüentemente reforça a confiança dele em você.
4. Fortalece o ele entre ele e você e ele sente que está mais capaz de superar desafios viáveis, com dificuldades crescentes, sem castigo, sem a pressão do trabalho hípico numa fase da vida em que ele precisa consolidar o aprendizado e não se rebelar contra os exercícios. E o melhor de tudo é que com o trabalho de base mais criativo e divertido tanto o horseman quanto o cavalo nem sentem o tempo passar
5. Como utilizar o trabalho de base criativo segundo Clinton Anderson

Prepare um percurso avançado para eles fazerem diariamente usando obstáculos naturais, obstáculos que favoreçam situações para o cavalo negociar com você a sua ultrapassagem. Ele tem que investigar, sentir, te seguir e experimentar. São obstáculos que amanhã ou depois, quando ele estiver trabalhando de verdade, ou fazendo um enduro ou uma prova de resistência ou mesmo uma trilha ele poderá encontrar pela frente.
Troncos de diferentes calibres colocados no percursos a distâncias irregulares, tambores deitados, caixas cavadas no solo com ou sem água em pisos não escorregadios, morros artificialmente colocados como os de uma pista de motocross, de curta distância, todos eles colocados dentro ou fora do redondel ou do piquete de trabalho.
Comece sempre conduzindo ele à guia para passar a passo, depois dele poder cheirar, observar, sentir a novidade. Depois e sempre à guia longa, conduza-o no trote, quando então ele já poderá saltar os mesmo ao invés de apenas passar por eles.
Aqui a questão não é para ser confundida com as provas caninas de agility, mas a de construir um espaço de convívio divertido, que introduz o potro no cenário do seu futuro, de um modo leve, como de fato seria se ele tivesse um jardim da infância. Com certeza, em alguns dois ou três anos, você e seu cavalo farão qualquer pista juntos enquanto se divertem e aí os resultados serão duradouros.

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